Saturday 22 May 2010

Estou no Brasil, palestro e exibo fotos na minha cidade

(Uma das imagens que serão exibidas na exposição: De la guerra a la paz. Acervo MUPI)

“Memória Histórica e Transformação de Conflitos em El Salvador e a Cooperação Sul-Sul brasileira” é o tema da conferência e da exposição fotográfica que será realizada pelo jornalista Aleksander Aguilar no auditório do Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), às 19h15, no dia 27 deste mês. A promoção é do Instituto de Estudos Políticos Mário Alves (IMA) em parceria com o Diretório Acadêmico de Comunicação Social e com o Diretório Central de Estudantes da UCPel.

A atividade aborda alguns dos resultados da pesquisa do mestrado recentemente concluído em Barcelona pelo jornalista e coloca em evidência a crescente influência do Brasil no istmo centro-americano, além de analisar as semelhanças dos processos por Memória Histórica nos dois países.

Aguilar realizou estudos de campo durante quase um ano na América Central. As pesquisas envolveram entrevistas diretas com atores da guerra, ex-combatentes e autoridades acadêmicas salvadorenha; revisão bibliográfica de documentos oficiais de organizações internacionais e participação em organizações não governamentais do país.

El Salvador, o menor país do continente americano, vive ainda hoje a reconstrução das conseqüências do violentíssimo fratricídio de 12 anos (1980-1992) que deixou um saldo de 75 mil mortos e centenas de desaparecidos. (na época a população do país era estimada em 4,5 milhões, o que significa dizer que mais de 2% dos habitantes perderam suas vidas no conflito).

El pulgarcito de America (o pequeno polegar da America) como é carinhosamente chamado pela população, tenta, há 18 anos, virar páginas de dor, mas o país continua ignorando-se e sendo ignorado. Semelhantemente ao Brasil pós-ditadura militar, setores poderosos da sociedade, aqueles envolvidos com massacres, esquadrões da morte, torturas e desaparecimentos, querem incentivar o esquecimento em lugar da toma de consciência critica e isso faz com que, como nação, o lugar se mantenha olvidado.

A MUDANÇA SALVADORENHA E O PAPEL DO BRASIL

Em março do ano passado uma inédita vitoria eleitoral causou alvoroço na história política do país. Pela primeira vez desde os Acordos de Paz de 1992 que deram fim a uma das mais sangrentas guerras civis da América Latina, a FMLN (Frente Farabundo Marti para la Liberacion Nacional), ex-frente de guerrilha convertido em partido político através dos Acordos, ganhou a presidência do país.

O novo presidente salvadorenho, Mauricio Funes, há muito anos mantém uma próxima amizade com Luiz Inácio Lula da Silva. No seu discurso de posse, Funes afirmou que Lula “seu amigo pessoal” faz o governo que é a referencia e o modelo seguido por El Salvador em sua nova fase política. Funes foi apresentado a Lula por sua esposa, a brasileira naturalizada salvadorenha Vanda Pignato, militante fundadora do PT e uma das principais organizadoras da Secretaria de Relações Internacionais do partido, representante deste na America Central por vários anos.

A relação com o Brasil converteu-se em uma estratégia chave da política salvadorenha. Alem disso, as semelhanças brasileiras pós-ditadura com o processo salvadorenho pós-guerra para a reconciliação nacional e construção de paz são evidentes: a negação da memória, a tentativa de “borrón y cuenta nueva” e a falsa consolidação da democracia, pois se embasa no medo de enfrentar o passado. O conflito salvadorenho não foi unicamente a erupção da violência armada no país e persiste ainda hoje nos aspectos pendentes dos Acordos de Paz, especialmente em Memória Histórica e marcados pelos arrepiantes níveis de criminalidade e falta de segurança publica no país.

IMAGENS INÉDITAS DA GUERRA SALVADORENHA

Partindo do pressuposto de que promoção de Memória Histórica pode ser entendida como um fator chave de Transformação de Conflitos, a atividade faz uma aproximação analítica da relação entre Brasil e El Salvador no âmbito da Cooperação Internacional ao Desenvolvimento que possa se configurar como um elemento de impulso a construção duma cultura de paz

A exposição fotográfica é uma exibição conjunta de fotos do arquivo pessoal do autor e do acervo do Museu da Palavra e da Imagem de El Salvador (MUPI).De la guerra a la paz” apresenta mais de 20 imagens inéditas sobre o país durante e depois do conflito armado.

Esta será a primeira vez que o MUPI expõe no Brasil. O Museu é o resultado de uma idéia que nasceu nas montanhas do oriente salvadorenho em plena guerra civil quando Carlos Henrique Consalvi (mais conhecido pelo pseudônimo guerrilheiro, Santiago) fundador e locutor da legendaria radio guerrilheira Venceremos, iniciou a conservação de fotos, manuscritos e transmissões. A rádio transmitiu durante todos os 12 anos da guerra e era a voz oficial do FMLN, sendo alvo de inúmeros ataques e bombardeios por parte do exército. Ao longo dos anos, e especialmente depois dos Acordos de Paz de 92, o MUPI consolidou um arquivo audiovisual de quase 40 mil fotografias, vídeos, documentos e algumas armas. É a organização salvadorenha com o mais completo acervo sobre a memória da guerra civil e uma das principais articuladoras de projeto neste campo.


SERVIÇO:

“Memória Histórica e Transformação de Conflitos em El Salvador e a Cooperação Sul-Sul brasileira”

Local: Campus II da UCPel

Conferência: 27 de maio, 19h15

Exposição Fotográfica: A partir do dia 24 de maio

Wednesday 12 May 2010

Ojos Fritos va a “RAVALucionar”


Mi amiga Ojos Fritos va a exponer su trabajo en el Raval, Barcelona. Este viernes 14. Y hay fiesta también. Los que estáis allá, no lo pierdan!



Sunday 9 May 2010

El fiasco brasileño no es modelo para El Salvador

*Publicado en el 8 de mayo la revista salvadoreña ContraPunto (Lea aquí)

La ley de la amnistía brasileña fue establecida para buscarse la pacificación del país. Esta fue una de las tesis defendidas en el Supremo Tribunal Federal de Brasil (STF) para rechazar, en el día 29 del mes pasado, la demanda que se aprobada permitiría revisar la legislación cuya vigencia impide se llevar a juicio los representantes del Estado acusados de practicar actos de tortura durante el régimen militar brasileño (1964-1985). Con el voto de siete jueces contra dos que aceptaron la revisión de la Ley 6683/1979, la Corte Suprema se pronunció por la constitucionalidad de la norma que concedió el presunto perdón tanto a los militares como a sus adversarios. El propio Ministro de la Justicia de Brasil, Tarso Genro, (que recientemente se ha retirado del gobierno para postularse a gobernador de uno de los estados de la federación), considera que “el fallo del STF revela que pese la madurez política alcanzada, todavía persiste el miedo de la dictadura en Brasil”.

Un completo fiasco brasileño digno del llanto depresivo de un cavaquinho en un samba triste. Paradójicamente a sus aspiraciones de liderazgo regional, e incluso global, Brasil ha tirado en el basurero su chance histórica de hacer valer sus posiciones de defensor de los derechos humanos y de empezar a ganar real credibilidad en la comunidad internacional sobre la materia. Pero mucho más que esto, desde el punto de vista interno, el poder judiciario del país podría haber finalmente empezado un proceso de generación de confianza de sus ciudadanos en las instituciones nacionales, podría haber establecido la Memoria Histórica como un verdadero pilar conceptual de un país que se quiere llamar democrático. No lo hizo. Los torturadores seguirán libres, sin juzgamiento y ni siquiera serán conocidos públicamente.

Brasil ahora ocupará su vergonzoso puesto de reo en la Corte Interamericana de Derechos Humanos de la OEA que juzgará las demandas referentes a los desaparecimientos de presos políticos durante la guerrilla del Araguaia (1972-1975) en los días 20 y 21 de este mes. El caso ha tramitado durante 12 años en la Comisión Interamericana de Derechos Humanos y finalmente ha llegado a la Corte. La expectativa es que el fallo sea proferido hasta el final del año.

Se ha impuesto en Brasil la tesis de que la amnistía fue producto de un acuerdo político y que este tiene más peso e importancia que la defensa de los derechos humanos. “El Supremo ha consagrado la regla de oro de los dictadores, que dice que antes de soltar el poder no deben olvidarse de promulgar una amnistía para ellos mismos”, dijo el presidente de la Comisión de Amnistía del Ministerio de Justicia, Paulo Abraao.

La ley de amnistía permanece como el gran reto brasileño en derechos humanos y, consecuentemente, en democracia, análogamente al reto salvadoreño. Es lamentable que en el momento en que las dos naciones nunca estuvieran tan cercanas, a nivel oficial y a nivel personal entre sus mandatarios, Brasil se niegue a revisar o derogar su amnistía que beneficia a perpetradores de crímenes de lesa humanidad.

En El Salvador, La “Ley de Amnistía General para la Consolidación de la Paz”, amplió el alcance de la Ley de Reconciliación Nacional, es decir, la ley que ya se había aprobado el 1 de enero de 1992. También en el país centroamericano hay un entendimiento de que estas legislaciones son resultado de una negociación política que, por ende, protegió a personas que habían sido identificadas como responsables por actos de barbarie.

Permanece vigente en ambos países la desmemoria. Y Brasil ha oficialmente establecido la legitimación judicial de la tortura. La amnistía establecida en 1979 fue para los crímenes políticos en el periodo da la dictadura. Por lo tanto, stricto sensu, la decisión del STF no se trataba de una revisión de la ley porque tortura no es crimen político, sino contra la humanidad, y los gobiernos militares nunca ha reconocido la tortura como un acto oficial del Estado.

Con el fallo del STF, Brasil ha firmado su renuncia de la posibilidad convertirse en modelo de lucha por la Memoria Histórica. Muy diferentemente de sus vecinos suramericanos, el país se hizo un ejemplo de impunidad. Su participación, en marzo de 2009, en el “Tribunal Internacional para la Aplicación de la Justicia Restaurativa en El Salvador” apuntaba como una importante muestra de la posibilidad de desarrollar políticas oficiales de cooperación sobre este tema. Esta lucha histórica de inúmeras organizaciones e individuos contra la impunidad, la herida conscientemente dejada abierta en la sociedad desde la promulgación de la amnistía “amplia e irrestricta” en 1979, tiene sus representaciones dentro del proprio gobierno federal brasileño.

Las posiciones de las autoridades gubernamentales y judiciales están divididas. Entre los que siempre ha criticado la posibilidad de revisión de la ley están el ministro de Defensa, Nelson Jobim, para quien el nuevo examen de la ley seria revanchismo; el jefe de la Advocacia Geral da União, José Antonio Dias Toffoli, que defiende la constitucionalidad de la ley de amnistía y que los crímenes practicados han prescrito; y del ex - presidente del STF (que dejó el cargo una semana antes de la votación sobre la legislación), Ministro Gilmar Mendes, para quien no sería posible distinguir entre los crímenes cometidos por agente del Estado y de organizaciones contra el régimen.

Del otro lado están el Orden de los Abogados de Brasil (OAB), entidad promotora de la demanda Arguiçao de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF -153, cuyo presidente, Cezar Britto, ha declarado que la revisión de la de amnistía es vital para consolidar la democracia en Brasil; el titular de la Secretaria Especial de Derechos Humanos de la presidencia de la República (instituida en el gobierno Lula), Paulo Vannuchi, que defiende que la tortura es un crimen imprescriptible y el ex - ministro de Justicia de Brasil, Tarso Genro, ya mencionado, que pide la desclasificación de los archivos militares y el castigo penal de los responsables de las torturas cometidas durante la dictadura.

Igualmente, en la sociedad salvadoreña hay un lado que considera la búsqueda por verdad, justicia y reparación, la base de la Justicia Transicional, un peligro para la paz alcanzada en el país, nombradamente representantes del partido derechista ARENA, que estuvo en el poder Ejecutivo desde el fin de la guerra. Del otro lado, organizaciones de la sociedad civil no se conforman en aceptar únicamente esta paz negativa y denuncian la necesidad de una verdadera reconciliación nacional y construcción de paz basada en la promoción de los derechos humanos y de la Memoria Histórica.

En el inédito El Salvador gobernado por la izquierda acabar con la desmemoria que contribuye para entorpecer la posibilidad de paz en el país es también parte (o lo era) de las expectativas depositadas en la gestión Mauricio Funes. El FMLN manifiesta expresamente en su programa de gobierno que promoverá la Memoria Histórica como parte de los mecanismos para consolidar la paz que está en la base de sus objetivos. Funes pidió perdón en nombre del Estado salvadoreño a las víctimas de la guerra, hubo condecoración de los mártires de la UCA, Monseñor Romero fue oficialmente homenajeado, pero las pendencias en verdad, justicia y reparación siguen iguales.

Funes ya ha señalado que no está interesado en derogar la ley de amnistía. Durante la conmemoración de los 30 años de la muerte de monseñor Óscar Romero, única acción de reparación promovida por el Estado salvadoreño, el presidente dijo que la derogación de la ley no le compete al Ejecutivo sino a los “organismos jurisdiccionales” y a la Asamblea Legislativa. Lo mismo ha hecho Lula en Brasil, y esta es la posición también de su protegida, candidata a sucesión presidencial, Dilma Roussef.

Las similitudes de Brasil con el proceso salvadoreño de reconciliación nacional y construcción de una paz positiva son evidentes – la negación de la memoria; el intento por el borrón y cuenta nueva; la falsa consolidación de la democracia, pues se basa en el miedo de enfrentar el pasado. El gobierno brasileño, que parecía que avanzaba a pesar de la lentitud y con divergencias internas, dio un enorme salto hacia tras.

Saturday 8 May 2010

Los p*tos vientos in the UK

POLITE NOTICE

The aviation safety regulations policies in the UK are very strict. We can jump in clear conditions with winds of 20 knots (23mph) or less. Unfortunately, in this country it is not the most common situation to have clear weather conditions... The winds prevented us to jump today, and this is, believe us, a very frustrating situation. We apologize for any inconvenience, but it is even more annoying for ourselves. The jump now has been postponed to the 12th of June. Fingers crossed!

http://www.justgiving.com/Aleksander-Aguilar-Antunes

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AVISO

Las regulaciones de seguridad en aviación en el Reino Unido son bastante estrictas. Saltos de paracaídas son permitidos cuando hay condiciones atmosféricas adecuadas con vientos hasta el límite de 23mph. Lastimosamente, en este país esta nos es la más común de las condiciones climáticas… Los vientos nos han impedido de saltar hoy (8 de mayo) y esto es, créannos, una situación muy frustrante. Lamentamos cualquiera inconveniente, pero esto es aun más irritante para nosotros. El salto ha sido postergado para el día 12 de junio. Fingers Crossed!

http://www.justgiving.com/Aleksander-Aguilar-Antunes

Thursday 6 May 2010

Fuerzas Armadas en tareas de seguridad publica: una polemica también en El Salvador


COALICIÓN CENTROAMERICANA PARA LA PREVENCIÓN DE LA VIOLENCIA JUVENIL (CCPVJ)

"El Comité Nacional de la CCPVJ en El Salvador y otras organizaciones sociales, ante el enfoque represivo de las estrategias del Ejecutivo para enfrentar la criminalidad en el país, el inminente colapso del sistema penitenciario, la probable extensión de la presencia militar en las comunidades y el posible aumento de sus facultades operativas, EXPRESA:

Que la situación delincuencial en el país se mantiene desbordada en proporciones exorbitantes debido a la continuidad en la lógica de intervención por parte del Ejecutivo.

Su discurso y sus acciones carecen de integralidad; porque no se ha privilegiado la prevención, la rehabilitación ni la reinserción social de jóvenes en conflicto con la ley.

En reiteradas ocasiones hemos advertido lo contraproducente que resulta implementar políticas “manoduristas” contra la criminalidad. Asimismo, hemos insistido en la necesidad de abordar integralmente el fenómeno delincuencial e implementar políticas públicas para mejorar las condiciones de vida de la población salvadoreña y garantizar el pleno respeto de sus derechos humanos.

Desde 1996, la intervención de la Fuerza Armada de El Salvador (FAES) en tareas de seguridad pública ajenas a su mandato constitucional no ha dado los resultados que se plantearon. En noviembre del año pasado, el Presidente, Mauricio Funes Cartagena, aplicó tal medida como parte de su Plan Anticrisis. Con esta pretendía bajar la criminalidad en los municipios más inseguros, pero no se redujeron los delitos ni los índices de homicidios que promedian entre doce y trece diarios.

A pesar de esto y de no presentar evaluación alguna del impacto cualitativo y cuantitativo de esta medida, manifiesta sentirse persuadido a prorrogar el plazo inicial de seis meses que se vence este 6 de mayo y ampliar las facultades de la FAES. Durante el tiempo que ha patrullado junto a agentes policiales, la Procuraduría para la Defensa de los Derechos Humanos ha registrado varias violaciones a los derechos humanos protagonizadas por la institución castrense sin que estas se tomen en cuenta en la decisión que pretende tomar.

La delincuencia en nuestro país, como lo hemos dicho anteriormente, tiene raíces estructurales, debiendo agregar –como agravante-- la deficiente aplicación de las leyes y la poca coordinación operativa en el terreno por parte de policías, jueces y fiscales, lo que no ha permitido tener mejores resultados en la persecución y sanción del delito.

Nos preocupa esta falta de coordinación institucional, así como la falta de interés por generar políticas públicas integrales para combatir de raíz la violencia y brindar mejores oportunidades a la juventud salvadoreña.

Por lo anterior, la CCPVJ reitera su desaprobación a la continuidad de la FAES en tareas deseguridad pública y rechaza rotundamente cualquier iniciativa para ampliar sus facultades, por lo que DEMANDAMOS al presidente de la República, Mauricio Funes Cartagena,

que:

1. Abandone estrategias de seguridad pública de corte militar ya que no han dado resultados ni ahora ni en anteriores gobiernos, y en su lugar haga uso eficiente, efectivo y legítimo del ejercicio de la fuerza.

2. Renuncie a cualquier iniciativa para extender la presencia militar en las calles y mucho menos ampliar las facultades de este cuerpo represivo;

3. Sea coherente con sus promesas de campaña en las que enfatizó en la necesidad de abordar integralmente el problema de la violencia y la criminalidad, apostándole a prevenir el delito y mejorar las condiciones de vida de la ciudadanía con especial una atención a la niñez, adolescencia y juventud salvadoreña, quienes están siendo víctimas mayoritarias de este flagelo.

4. Inicie procesos efectivos de depuración y saneamiento en las instituciones estatales del área de seguridad, que permita la modernización, el fortalecimiento y la reorganización de las mismas;

5. Mantenga un constante diálogo con los diversos sectores de la sociedad civil para la pronta y efectiva resolución de conflictos. Este debe enmarcarse en el respeto irrestricto de los derechos humanos, especialmente de las poblaciones comúnmente marginadas y violentadas;

6. Formular y ejecutar programas integrales para la reforma del sistema penitenciario, que busquen la rehabilitación e inserción sociolaboral.

7. Diseñe y ejecute políticas públicas integrales que, además de enfrentar sus efectos en lo inmediato, contemplen superar las causas generadoras de la violencia y la criminalidad.

Finalmente, también exigimos a la Fiscalía General de la República que investigue a profundidad y objetividad todos los delitos cometidos.

San Salvador, 4 de mayo de 2010.

Comité Nacional de la CCPVJ "

Tuesday 4 May 2010

Resposta da Dani

"Oi Aleks,

Queria te dizer que... é claro que eu erro. Não estou acima do bem e do mal, não sou a dona da verdade. Na verdade nem sei o que é verdade! Eu erro e errei muito. Já tive muitas vezes que pedir perdão pelos meus erros e, outras vezes, não tive coragem de pedir desculpas, tamanha era a vergonha que meu erro havia me causado, tamanho o ferimento que se fizera no meu orgulho. Outro erro grave para quem crê na Doutrina Espírita e busca a evolução espiritual. Meu caso, já esclareço, para não parecer que confundi as coisas ou endoidei de vez.


E, mesmo não achando que cometi um erro com meu post, te peço desculpas e te agradeço de coração, porque me fizeste repensar as coisas que escrevi e defendi naquele texto. Não retiro o que escrevi porque não concordo com o pagamento de indenização para ex-militantes ou militares. Discordo principalmente porque, aqueles, pobres que não podem fazer como o Chico Buarque fez, de abrir mão, não são os mesmos que recebem valores exorbitantes, pelo ressarcimento e pelos cargos que ocupam, como deputados, senadores, ministros e etc. Estes que não podem abrir mão recebem indenizações mirradas.

O terreno é perigoso e escorregadio, a queda pode ser grande e as fraturas inúmeras, não só pela falta de perspectivas, mas, também, por estarmos numa situação de apontar uma falha.


Não considero que tenha misturado as coisas ou confundido. Sei que cada um é uma coisa diferente, embora tenha ligação. Como disse no texto, defendo a revisão da lei da anistia. Mas vejo que não podemos olhar apenas pelo lado de que torturadores devam ser punidos. Defendo que as mortes e desaparecimentos sejam esclarecidos. Não concordo com a tortura, tampouco que torturadores sejam inocentados simplesmente. Minha opinião não foi formada pela mídia, pelo contrário, discordo do que vejo por aí. E sempre que vou escrever sobre algum assunto do qual não tenho conhecimento, e são muitos, busco me informar. Falei no Chico, porque já o ouvi falando em entrevistas que considera uma vergonha isto. O pagamento é tipo um cala-boca. Recebe e deixa quieto o passado. É feito um depósito e as coisas ficam assim, não há esclarecimento, não há abertura de arquivos, não há admissão de culpa de parte nenhuma, nem de ninguém. Sei que não expus tudo isto e sei que peguei as coisas de forma superficial.


Acredito que havia escolha política sim. Assim como os ex-guerrilheiros argumentam que defendiam uma causa para o país, os torturadores podem dizer que prendiam, quebravam, torturavam em defesa do país, cumprindo ordens superiores. Aliás, é exatamente isto. As prisões eram feitas em defesa da Segurança Nacional. Que segurança? De quem? Os guerrilheiros defendiam a liberdade, mas também prendiam pessoas, seqüestraram, mataram. Efeito colateral? Pode ser, mas foi justo? Questiono ambos os argumentos que defendem parte a parte. Não pretendo defender lado nenhum, embora tenha uma tendência.


Obrigada, por me fazer enxergar meu orgulho e minha vaidade e me fazer refletir sobre minhas opiniões. O maior aprendizado é não deixar de fazer as coisas por medo de errar, é admitir os erros e aprender com eles."